O Senador Rogério Marinho (PL) saiu derrotado da eleição para Presidência do Senado Federal nessa quarta-feira (1°). Perdeu para o atual Presidente Rodrigo Pacheco (PSD/MG) por uma diferença de 17 votos entre os 81 Senadores, no total 49 a 32.
Em seu discurso antes do pleito, Marinho reforçou a ideia base de seu grupo no Senado. Disse que nos últimos anos, as comissões temáticas funcionaram mal, projetos foram levados diretamente ao Plenário e senadores votaram sem o conhecimento necessário de muitas propostas que lhes foram apresentadas.
“A mais importante comissão temática do Senado, a CCJ é o exemplo mais claro da omissão da instituição. Em 2022, a CCJ da Câmara fez 61 sessões ordinárias, e a do Senado apenas seis, sem ação da Presidência, para corrigir tal abuso” avaliou Marinho.
Aplaudido ao final da fala, mesmo sabendo que não iria vencer, manteve a postura e após o resultado escreveu nas redes sociais: “Tenho certeza de que saímos mais fortes deste processo e que conseguimos fazer com que o presidente do Senado saísse da inércia, prometendo ações de defesa do parlamento”. Este é um claro sinal de que Marinho vai continuar exercendo o papel de oposição no parlamento e quem sabe até mesmo protagonismo de seu grupo.
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RN
No Rio Grande do Norte nenhum nome conseguiu sequer chegar perto de uma verdadeira liderança de oposição contra Fátima Bezerra (PT) que governa com certa tranquilidade. Quem ainda cobra de forma enfática o Governo Estadual são os servidores. Nas diferentes categorias as lutas são constantes, principalmente relacionadas a condições de trabalho e melhores remunerações.
Rogério Marinho ainda tem um longo caminho na oposição até as eleições de 2026, mas certamente vai fortalecer seu grupo e questionar a gestão Fátima sobre vários aspectos e a maneira como tudo será feito poderá pavimentar os caminhos da política no RN nos próximos anos.