A Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou nesta terça-feira (8) a abertura da campanha “Agosto Lilás”, que busca combater a violência contra a mulher. A solenidade acontecerá às 8h, no Teatro Lauro Monte Filho.
Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa o seu 17º aniversário. Em consonância com a importância dessa lei para a vida de tantas mulheres, Mossoró realizará a campanha “Agosto Lilás: somos resistência, Mossoró diz não à violência contra a mulher”.
“A campanha ‘Agosto Lilás’ tem boa receptividade da população. A cada ano que realizamos a campanha vemos mais instituições querendo fazer parte, nos convidando para a discussão. Como consequência, ao término da campanha sempre há uma busca de mulheres pelos serviços, fato que nos deixa imensamente felizes por vermos o silêncio sendo quebrado”, declarou a psicóloga Hilana Farias.
O Centro de Referência da Mulher (CRM), em parceria com os demais órgãos da defesa e proteção dos direitos das mulheres, como a equipe da Patrulha Maria da Penha, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, Juizado da Violência Doméstica e Familiar de Mossoró, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mulher, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Faculdade Católica, Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), Hospital da Mulher, Núcleo de Estudo da Mulher e Movimentos de Mulheres realizará este mês diversas ações objetivando dar visibilidade à temática e divulgar toda a Rede de Atendimento à Mulher, os canais de denúncias e fomentar o empoderamento de mulheres que vivenciam diversas formas de violência.
“A cada campanha, as parcerias entre as instituições de proteção e atendimento às mulheres se fortalecem. Nesta campanha haverá o lançamento de uma cartilha sobre a Rede, produzida pela UERN. Também será lançado um grupo de trabalho com representantes da Rede que irão construir um protocolo de atendimento a essa mulher. Com essas parcerias o atendimento se qualifica e a lei se efetiva, de modo a reduzir a revitimização e a peregrinação dessas mulheres”, concluiu a psicóloga.