A luta pela isonomia aos policiais e bombeiros militares que ingressaram na Corporação entre os anos de 2018 e 2023, segue firme para as entidades representativas. Durante a tarde dessa quinta-feira (23/11), os militares se concentraram no Centro Administrativo, para cobrar respostas do Governo sobre a atualização da Lei de Promoção de Praças (Lei Complementar nº 515/2014), no sentido de incluir os novos soldados no plano de ascensões de carreira, previsto no texto legal. Por volta das 16h, entidades representativas de PMs e Bombeiros da capital e do interior se reuniram com os Comandantes Gerais das corporações, com o secretário de Administração Pedro Lopes, e o secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia. A proposta de progressão de carreira apresentada pelo Governo não foi acatada pelas entidades, e uma nova reunião está confirmada para o dia 28, às 14h, na Secretaria do Estado de Segurança Pública (SESED).
Durante a reunião, foi apresentada pelo Governo a proposta que garantia a promoção ex officio dos novos soldados (que ingressaram na corporação militar de 2018 a 2023), até a graduação de 2° Sargento, o que não foi aceito pelas entidades representativas. Isso porque a Lei de Promoção de Praças, hoje, garante aos soldados mais antigos a promoção até a graduação de subtenente. “Por isso, se tornou prioridade para as entidades representativas, a defesa a isonomia de tratamento também a esses militares que ingressaram nos últimos anos”, defende a presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos (ASSPMBMRN), subtenente Márcia Carvalho.
Ainda de acordo com a proposta sugerida pelo Governo e rejeitada pelos militares, os interstícios para as promoções ex officio se dariam da seguinte forma: “10 anos na carreira para Soldado ir à graduação de Cabo; 20 anos na carreira para o Cabo ir à graduação de 3º sargento; 30 anos na carreira para o 3º sargento ir à graduação de 2º sargento”.
Na próxima terça (28), às 14h, uma nova reunião está confirmada entre Governo e entidades representativas dos militares estaduais. “Até lá, a gente pretende fazer um estudo, novamente, dessa nova proposta, junto com os comandantes, para que os militares dessa nova geração possam ter uma melhor perspectiva para as suas carreiras. Estamos falando de 2.000 novos soldados que entraram na corporação depois da sanção da LPP”, adianta a presidente da ASSPMBMRN.
Com informações da ASSPMBMRN via assessoria.