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Mossoró
terça-feira, 26 de novembro, 2024
Por Vonúvio Praxedes
terça-feira; 26 novembro - 2024

Deputada Isolda convida secretária de saúde para esclarecimentos sobre situação da Maternidade Almeida Castro

Unidade maternoinfantil teve atendimentos obstétricos suspensos; Hospital é referência regional e realiza cerca de 20 a 30 partos diários

Via assessoria

A deputada estadual Isolda Dantas apresentou nesta terça-feira, 26 de novembro, um requerimento na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para convidar a secretária de Saúde Pública do Rio Grande do Norte Lyane Ramalho para uma reunião com a comissão. Com a iniciativa, os deputados esperam obter um detalhamento maior sobre a situação do atraso nos pagamentos dos médicos obstetras da Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, além de entender melhor sobre as tratativas que o governo está fazendo em busca de soluções concretas para a normalização dos atendimentos obstétricos e ginecológicos.

O requerimento reflete a preocupação da deputada com a diminuição dos atendimentos, que afeta mais de 60 municípios do Oeste Potiguar. A maternidade é referência regional e realiza cerca de 20 a 30 partos diários. “É urgente que uma unidade tão essencial para a saúde da mulher e da criança volte a funcionar normalmente. Precisamos de respostas e, acima de tudo, construir com o governo ações imediatas para restabelecer os serviços”, declarou a parlamentar.

Isolda Dantas reafirmou estar acompanhando de perto as negociações em andamento entre o governo estadual, o Ministério Público e os representantes dos médicos, destacando a importância de encontrar uma solução sustentável para o entrave financeiro que ameaça o atendimento. A deputada também reforçou que continuará mobilizando esforços junto à Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado para garantir que os direitos dos profissionais de saúde e da população sejam preservados.

Vale lembrar, no entanto, que o hospital não está sem atendimentos, e profissionais de outros convênios continuam atendendo no local, inclusive com a realização de partos. No entanto, a redução drástica no atendimento pode afetar muitos municípios que ainda não têm hospitais próprios, como é o caso de Mossoró.

A convocação será uma oportunidade para discutir não apenas a resolução emergencial do problema, mas também medidas preventivas para evitar que situações similares se repitam em outras unidades de saúde do estado. “Nossa prioridade é assegurar que nenhuma mulher fique sem atendimento e que as gestantes possam contar com a segurança necessária nesse momento tão especial de suas vidas”, concluiu Isolda.

O requerimento segue agora para apreciação na Comissão de Saúde, e a expectativa é de que a audiência com a secretária ocorra nos próximos dias.

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