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quarta-feira, 8 de maio, 2024
Por Vonúvio Praxedes
quarta-feira; 8 maio - 2024

Banco do Brasil volta a bloquear empréstimos consignados para servidores Estaduais

A presidente do Sinsp, Janeayre Souto, informa que os repasses de empréstimos do Governo ao banco se repete há dois meses

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Via Tribuna do Norte

O Banco do Brasil voltou a bloquear o acesso do funcionalismo público estadual aos empréstimos consignados, denuncia o Sindicado dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp-RN), que tem sido procurado por servidores ativos e inativos para comunicar a suspensão do atendimento, completando agora dois meses, depois de o Governo ter vendido em 30 de maio, a folha de pessoal ao Banco do Brasil.

“O Governo há dois meses atrasa o repasse de um dinheiro que não é dele, o dinheiro é retirado dos contracheques dos servidores para pagar o seu empréstimo consignado”, alertou a presidente do Sinsp, Janeayre Souto.

A sindicalista acusa o Governo de “fazer uma festa” ao vender a folha de pagamento do Estado ao Banco do Brasil “pra pagar o que já devia” de quase quatro meses atrasados, porém, agora faz dois meses que não repassa o dinheiro descontado dos empréstimos ao BB.

“Com isso, mais uma vez, o Governo do Estado confisca parte dos salários dos servidores “pra fazer sua gestão e isso tem sido uma denúncia corriqueira do Sinsp”, enquanto “faz uma maquiagem para dizer que está tudo bem e não está”.

Finalmente, Janeayre Souto disse que o Sinsp exige o pagamento imediato dos valores das parcelas de empréstimos descontados em folha, de maneira que os servidores possam voltar a ter acesso ao serviço no BB.

O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, informou que o atendimento dos empréstimos consignados voltará a ser feito a partir de 7 de agosto.

Em 30 de maio, o secretário estadual da Administração, Pedro Lopes, chegou a anunciar a reabertura do empréstimo consignado para os servidores públicos, depois que o Governo  assinou contrato  de venda da folha de pessoal, no valor de R$ 257,7 mil, com validade de 86 meses.

“A manutenção do contrato com o Banco do Brasil decorre dos bons serviços prestados aos servidores e a partir de uma nova negociação com preço justo de venda da folha”, dizia, na época, o secretário Pedro Lopes. 

A venda da folha era condição para o Estado saldasse as dívidas com as instituições financeiras, que desde agosto de 2022 recebiam com atrasos, as parcelas descontadas dos servidores que tinham empréstimos consignados.

Já em 16 de maio, Pedro Lopes informava à Comissão de Administração da Assembleia, que  com os bancos chegou a ser de  R$ 180 milhões, sendo que R$ 150 milhões somente com o BB.

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