Por Rállyson Nunes
O senador eleito Rogério Marinho foi definido como o candidato do PL à Presidência do Senado, ele é a escolha de Jair Bolsonaro, e Valdemar Costa Neto, o todo poderoso do Partido Liberal. Rogério é visto como homem fiel a cumprir acordos feitos pelo partido, o “homem de confiança” do partido Azul e Branco.
O jantar de confraternização do PL, em Brasília, aconteceu dia 29/11, foi o primeiro que Bolsonaro participou após a derrota nas urnas. Foi um teste do Presidente para voltar à normalidade na participação de eventos após o vexame das eleições 2022.
Sobre o Marinho na presidência do senado, foi um acordo e dos fortes. Onde PL e Progressistas somam votos, que pode ainda ter o apoio do Podemos e de outras siglas que farão oposição ao governo Lula.
E tem o outro lado da moeda, que neste caso é o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco do PSD, que espera a ajuda de Lula para ter chance de renovar o seu mandato, que por sinal, já começou suas negociações e de certeza em algum momento foi pontuado algum termo com seus aliados voltado a reeleição de Pacheco.
Segundo fontes secretas do Partido Liberal, Rogério Marinho tem uma previsão de 28 votos. Para se eleger presidente ainda é preciso conquistar mais 13. Número contraditório, não acha? A eleição vai ser realizada em 1° fevereiro de 2023.
Agora, serão mais 13 acordos a serem articulados, são todos com um pedido específico, com uma causa a ser defendida e o final ninguém sabe: se a reeleição de Pacheco é certa ou se fica a cargo da oposição.
Coluna assinada pelo Jornalista Rállyson Nunes – DRT – 2233/RN