O Deputado Federal Rafael Motta (PSB) compareceu ao lançamento da chapa Lula (PT) Alckmin (PSB) em São Paulo no sábado passado, dia 7 de maio, assim como vários outros políticos do RN. Por ser presidente do PSB no estado Potiguar, a presença de Motta no evento seria protocolar, mas uma foto publicada em seu Instagram movimentou sentimentos políticos no Estado, principalmente na ala esquerda.
É que alguns PeTistas insatisfeitos com a indicação de Carlos Eduardo (PDT) – apoiado por Fátima Bezerra ao Senado Federal – estão sustentando a possibilidade de Rafael ser candidato ao Senado confirmando a dobradinha nacional PT + PSB também aqui no Estado.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirma que Motta será candidato ao Senado no RN com ou sem o apoio do PT.
Ao lado de Jean Paul-Prates, Isolda Dantas e Fernando Mineiro, Rafael faz o L de apoio ao presidenciável Lula.
Recentemente em entrevista ao jornalismo da Rádio TCM 95 FM, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) chegou a afirmar que a questão ao apoio a Carlos Eduardo ao Senado já havia sido superada, mas ao que parece a situação poderá mudar.
Carlos Eduardo tem dito que no primeiro turno vota em Ciro Gomes, pré-candidato a Presidência pelo PDT e que se Ciro não for ao segundo turno, seu voto é de Lula.
Já Rafael Motta publicou uma outra foto ao lado de Lula confirmando sua escolha para presidente ainda no primeiro turno.
A mensagem das imagens é de que, diferente de Carlos Eduardo, Rafael está fechado de ponta a ponta com o projeto da centro-esquerda no país e no RN, visto que sustenta a campanha a reeleição de Fátima Bezerra (PT). Fato que poderá mover sentimentos de apoio a sua candidatura ao Senado.
Se Motta furar a preferência dos aliados, poderá aparecer nas pesquisas, mas será difícil ter a preferência dentro de Natal, por causa da aceitação de Carlos Eduardo e seu passado como gestor da capital. A avaliação positiva do ex-prefeito foi o que moveu a aliança com Fátima.
Dia 21 o PT realiza um encontro político no RN que deverá apaziguar as discussões e fechar os candidatos da majoritária.