A ex-reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludimilla Oliveira, confirmou em entrevista ao Diário Político sua filiação ao Partido Liberal (PL) e a decisão de disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026. O convite para ingressar na sigla partiu do senador e presidente estadual da legenda, Rogério Marinho, que deu aval para sua inclusão na nominata de pré-candidatos.
“Recebemos já o aval do presidente do PL no Estado, o senador Rogério Marinho. Inclusive, foi convite dele para nós estarmos no partido, e o nosso empenho até então tem sido numa perspectiva de articulação e de construção, porque não há como fazer um projeto político sem conversa”, destacou Ludimilla.
Apoio e construção política
A ex-reitora disse que tem percorrido municípios do Rio Grande do Norte, onde tem recebido manifestações de apoio. Segundo ela, o objetivo é consolidar uma candidatura competitiva em 2026:
“É muito importante deixar claro que Ludimilla está indo para concorrer. Há espaço para todo mundo. O Partido Liberal hoje tem posições bem definidas, mas também abre oportunidades para novas pessoas”, afirmou.
Perfil e posicionamento
Ludimilla ressaltou que sua trajetória como gestora universitária e sua identidade cristã fazem parte de sua formação, mas não limitam sua atuação política.
“Sou uma candidata com posicionamentos assertivos dentro da linha conservadora de direita, mas com uma mente pautada na inclusão, no respeito e na liberdade, inclusive na liberdade política de expressão e de atuação”, disse.
A pré-candidata fez questão de reforçar que não será exclusiva de um segmento, como o evangélico:
“O fato de eu ser cristã não quer dizer que o meu povo seja somente o povo evangélico. De maneira nenhuma. Quero trabalhar para todas as pessoas: as minorias, os cristãos, os que não são cristãos. Um parlamentar está a serviço do povo, e não existe exclusividade nisso.”
Compromisso com transparência
Ao projetar seu mandato, Ludimilla Oliveira afirmou que seu foco será a transparência e a prestação de contas à população:
“Não existe exclusividade de grupo ou área. O que existe é um trabalho a serviço do povo, com seriedade e objetivos bem definidos. Nosso compromisso é com a transparência pública e com um trabalho que realmente represente os interesses de todos”, concluiu.
