A saúde pública do Rio Grande do Norte enfrenta mais um momento crítico. Nesta segunda-feira (25), os médicos obstetras da Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, suspenderam os atendimentos devido ao atraso de 7 meses nos salários pagos pelo Governo do Estado. Essa paralisação deixou mães de Mossoró e de 60 municípios da região sem o direito básico de acesso ao parto pelo SUS.
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Diante desse cenário, o prefeito Allyson Bezerra anunciou que a Prefeitura de Mossoró assumirá os custos integrais dos médicos responsáveis pelos partos de urgência. A medida garante que nenhuma mãe fique desamparada em um momento tão importante.
A maternidade conta atualmente com cinco obstetras: três pagos pelo Governo do Estado, que estão paralisados, e dois pagos pela Prefeitura, que agora absorverão toda a demanda. Graças à gestão municipal, os partos de urgência serão mantidos, enquanto o Governo do Estado permanece sem apresentar soluções para o problema.
Pelas redes sociais, Allyson lamentou o atraso nos pagamentos e reforçou a gravidade da situação.
“Hoje, o Governo do Estado deixa a Maternidade Almeida Castro sem obstetras devido a um atraso salarial de 7 meses, prejudicando mães de Mossoró e de 60 municípios da região. Para não deixar essas mães desamparadas, a Prefeitura de Mossoró está custeando os médicos para atender os partos de urgência”, declarou o prefeito.
O gestor também fez um apelo à governadora Fátima Bezerra, pedindo uma solução urgente.
“Essa é uma questão de humanidade e vida. Faço um apelo à governadora: resolva essa situação! Todas as mulheres merecem respeito e dignidade”, frisou Allyson.