Via Nexo
Relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras divulgado nesta quarta-feira (14) mostra que o número de jornalistas presos bateu recorde em 2022. Quinhentos e trinta e três profissionais foram detidos no exercício da profissão no mundo, 13,4% a mais que em 2021.
Os países que mais prenderam jornalistas foram a China, que deteve 110 profissionais em 2022, seguida por Mianmar, que prendeu 62, e o Irã, que prendeu 47. Dos 533 presos, 194 foram condenados na Justiça e outros 339 aguardam julgamento.
Outros 57 profissionais da imprensa foram mortos, 49 estão desaparecidos e 65 são mantidos reféns, segundo o relatório. Quase metade (47,4%) das mortes registradas estão nas Américas. Apenas o México teve 11 assassinatos, o maior índice do mundo.
Depois do México, a Ucrânia foi o país que teve mais jornalistas mortos — oito — em 2022. Todas as mortes ocorreram no contexto da invasão russa, que começou em fevereiro. Dos oito profissionais identificados, cinco eram estrangeiros.
Três jornalistas foram mortos no Brasil. Entre eles, está o britânico Dom Phillips, assassinado em junho junto com o indigenista Bruno Pereira na região do Vale do Javari, no Amazonas. Segundo as investigações do caso, os dois foram mortos por desentendimentos com pescadores ilegais na região. Três suspeitos estão presos provisoriamente.
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