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quarta-feira, 9 de outubro, 2024
Por Vonúvio Praxedes
quarta-feira; 9 outubro - 2024

PIB do Rio Grande do Norte deve crescer 2,9% em 2022, estima Santander

Segundo estudo com projeções do banco, crescimento do Estado também deve superar média nacional no ano

A economia do Rio Grande do Norte deve crescer 2,9% em 2022, acima da previsão para o desempenho da região Nordeste, de alta de 1,7%, e pouco acima do PIB nacional (2,6%). As estimativas fazem parte de um estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional.

Realizado anualmente, o levantamento apresenta projeções do banco por estados e regiões do País para o horizonte de 2020 a 2023. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2019.

Nos cálculos de Gabriel Couto, economista do Santander e autor do estudo, os serviços serão a maior influência positiva para a economia potiguar. O PIB do setor deve aumentar 3,7% este ano no Rio Grande do Norte, ante expectativa de alta de 3,3% na média do País e de 2% no Nordeste.

“Pelo segundo ano consecutivo, o setor de serviços, que representa 77,4% da economia do Rio Grande do Norte, deve ser decisivo para o crescimento do PIB do estado, já que indústria e agropecuária seguem tendência inversa”, aponta Couto. Em seus cálculos, a economia potiguar cresceu 2,8% no ano passado.

Para a indústria, o Santander estima queda de 0,5% no Rio Grande do Norte em 2022, em linha com o recuo previsto para a média da região Nordeste, de 0,3%. Em 2020, o PIB industrial potiguar diminuiu 5,8%, e subiu 1,6% em 2021.

“A indústria nordestina não deve retomar níveis pré-pandemia antes de 2024, e o Rio Grande do Norte se enquadra nesse contexto”, reforça Couto. O setor é responsável por 18,4% da economia do estado.

Ainda considerando o Rio Grande do Norte, o PIB da agropecuária deve seguir em tendência de baixa por mais um ano. Pelas projeções do Santander, o PIB agro terá retração de 0,6% em 2022 no estado, após queda de 1,7% em 2021. O setor responde por apenas 4,2% da economia potiguar, ante 6,5% na média do Nordeste, observa Couto.

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