Antes, é importante escrever que não sou especialista na área, apenas observador da cena política. Existem estudiosos e profissionais no mercado de trabalho que podem colaborar com campanhas políticas neste sentido.
Dito isto, reforço que é necessário o ingresso aos que não estão e a melhoria dos conteúdos daqueles políticos que já estão com seus perfis nos ambientes virtuais. As redes sociais se consolidaram como espaços onde é possível fazer propaganda política de qualidade. Mas, o que publicar? É uma dúvida recorrente e a resposta é simples e complexa ao mesmo tempo: poste sua agenda, interesses, fale sobre suas propostas e reforce que você não é uma máquina ou uma mera peça de publicidade. Tente conquistar atenção de forma natural, afinal, do outro lado tem eleitores que as vezes precisam ser fisgados por uma mensagem interessante.
O tão sonhado engajamento nas redes sociais é possível para qualquer um, “mas como nem sempre o engajamento é conquistado com tanta simplicidade, é importante sempre ter atenção ao que gera aproximação com o seu público e buscar táticas que podem ajudar nesse processo”, não existe uma fórmula mágica, por isso alguns passos foram colocados pelo Reportei, AQUI.
Quem vê, lê e compartilha conteúdo na internet as vezes nem sempre está atento e ser preso pela mensagem (ainda mais se o assunto é política) parece uma missão impossível, por isso este consumo é tão difícil. Conversar com seus seguidores, detalhando um pouco mais de seu trabalho nos bastidores, é relevante. Internauta é curioso e se ele não pode estar ao lado do político, quando este publica algo interessante, terá a vontade de assistir. Consigo atrair a atenção de eleitores com ideologias diferentes? Sim, mas este é tema de outro texto que irei publicar.
No Instagram, por exemplo, tem o story que pode ser mais “dialogado” e o feed com registros mais precisos, com textos informativos. Importante destacar que cada rede social é seu espaço, como se fosse sua casa, portanto, precisa ser organizada. Se coonseguir planejar as estratégias de publicação, melhor ainda. No twitter seus pensamentos precisam ficar em evidência. Suas opiniões poderão ser lidas e avaliadas pelos seguidores. Muitos ainda usam o Facebook (eu uso pouco), lá as curtidas movimentam públicos de idades variadas e por isso deve ser abastecido.
A polêmica dá mais audiência? Certamente, mas a crítica assertiva tem seu retorno, ainda mais se for depois de sugestão de alguma mensagem no privado, uma reclamação dita em alguma casualidade. O questionamento respondido é a atenção que muitos querem e ser prestigiado com uma resposta é marcante. Tem político que simplesmente não vai no bate-papo e não responde seus seguidores.
E como responder pedidos de dinheiro ou exame médico? “Infelizmente não possuo recursos para esta finalidade”, pode ser uma opção. Tem quem vá esculhambar, outros, entenderão. Pedidos variados acontecem e vão acontecer com frequência e insistência. Prepare-se.
O feedback ainda é pouco usado e é importante que se diga que é a “informação que o emissor obtém da reação do receptor à sua mensagem, e que serve para avaliar os resultados da transmissão”.
Gosto de analisar as redes sociais como um termômetro dos candidatos e políticos com mandatos. Dependendo do cuidado com o conteúdo e das reações de seus seguidores é possível ter uma noção do quadro.
Última dica: se quer ficar em evidência, crie e seja o “fato novo” no cotidiano de alguém.
Publique-se.