A cada dois anos temos eleições no nosso País. Momentos em que a opção de cada eleitor pode mudar a composição política a nossa volta. Nesse meio tempo, sempre surge no debate a necessidade de juntar às qualidades dos pretensos candidatos ou candidatas para se atingir um maior número de pessoas através da comunicação.
Não basta ter projetos e metas importantes, mas saber se comunicar para atingir seu público e com isso reverter apoios em votos. Parece simples… só parece.
Nelson Mandela disse certa vez que: “Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração”.
Quando se tem a confirmação do candidato é hora de montar uma equipe que verdadeiramente consiga transformar as falas e ações em comunicação eficiente, atingindo o sentimento daqueles que buscam um representante político.
A preparação do candidato passa por vários momentos, desde sua representatividade, discurso, bandeiras, até postura, falas e fotos. Cada vez mais as redes sociais exigem conteúdo e por isso que deseja se dar bem nas rede sociais precisa aprender um pouco com aqueles chamados de influenciadores digitais. Quem coloca o nome na rua deve entender ainda que será vidraça e receberá críticas, as vezes até maldosas e o psicológico precisa também receber atenção, se e quando necessário.
Votar é uma decisão íntima. É mais que um ato de cidadania. É de vínculo de confiança, sentimento, e em algumas vezes de pertencimento. Conquistar o voto é algo que envolve técnica, mas acima disso, respeito.
Me perguntaram certo dia: um bom político precisa de espaços em veículos de comunicação tradicionais como rádio e TV? É bom e nem sempre é determinante. São vários os exemplos de políticos que sequer concediam entrevistas ou apareciam em pesquisas, mas constaram em listas de eleitos. A diferença está em como quem, que está do outro lado, consegue recepcionar a mensagem – independentemente do veículo – e transformar naquilo que todo candidato pretende, que é o voto.
Infelizmente é mais comum hoje em dia alguém que busca ser político pelo status do que pelo dever de servir e isto é o que empobrece o debate e afasta muitos da política. “O homem público é o cidadão de tempo inteiro, de quem as circunstâncias exigem o sacrifício da liberdade pessoal, mas a quem o destino oferece a mais confortadora das recompensas: a de servir à Nação em sua grandeza e projeção na eternidade”, disse Ulysses Guimarães.
Claro que este texto é algo raso naquilo que podemos aprofundar sobre esta temática. Se pudesse resumir: toda campanha política é feita por vontade de fazer política, uma boa equipe, conteúdo e voto.