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quarta-feira, 30 de outubro, 2024
Por Vonúvio Praxedes
quarta-feira; 30 outubro - 2024

Novo mercado de gás agitará Fórum Onshore Potiguar

A abertura do mercado de gás natural anima a cadeia produtiva no Rio Grande do Norte. A partir de 1º de janeiro de 2022, o Estado terá suprimento de gás natural fornecido diretamente pelas empresas produtoras independentes, que recentemente adquiriram campos da Petrobras. Tal cenário será um dos destaques do VI Fórum Onshore Potiguar, quinta-feira (25), das 8h30 às 17h30, no Garbos Recepções, em Mossoró.

Consolidado no cenário nacional, o evento reunirá especialistas, membros da cadeia produtiva de petróleo e gás, representantes do Governo do Estado e da agência reguladora. É realizado pela Redepetro RN e Sebrae no Rio Grande do Norte, com apoio da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP) e das empresas patrocinadoras 3R Petroleum, Potiguar E&P, Potigas e Wellbore Integrity.

Novo momento

Novidades do mercado de gás natural no Rio Grande do Norte motivam o setor. No último dia 29 de setembro, a PetroReconcavo assinou contrato para fornecer 236 mil m³ por dia de gás natural à Potigás, a partir de 2022. O gás provém das 32 concessões operadas pela Potiguar E&P (subsidiária da PetroReconcavo) no antigo Polo Riacho da Forquilha, compradas da Petrobras há dois anos por cerca de R$ 300 milhões.

Há uma semana, a Petrobras anunciou contrato com a Potiguar E&P para escoamento de gás natural e cessão de uso do sistema de escoamento da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Guamaré. A venda à Potigás e a concessão do acesso à UPGN são marcos do novo mercado do gás, segundo o presidente da Repedetro RN, Gutemberg Dias.

Otimismo

“O mercado de gás tem uma perspectiva muito grande. A produção de gás no Rio Grande do Norte, por exemplo, pode ser aumentada. A redução do preço do gás para a indústria atrairá novos negócios para a região. Também será possível levar esse gás a uma maior quantidade de pessoas, seja para residências ou para uso veicular. Com esse novo cenário, abre-se um leque muito grande para aumentar a produção”, avalia Dias.

As perspectivas também são positivas na visão do secretário executivo da ABPIP, Anabal Santos Jr. “Além do desconto significativo no preço atualmente praticado, cerca de 35%, o fornecimento de gás pelas empresas independentes livrará o Estado do reajuste de até quatro vezes o valor atual, que a Petrobras tem proposto às distribuidoras estaduais para 2022, como tem sido divulgado pela mídia especializada”, observa Santos.

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