28 C
Mossoró
quinta-feira, 1 de maio, 2025
Por Vonúvio Praxedes
quinta-feira; 1 maio - 2025

Vereador elogia expansão do SAMU em Mossoró, mas alerta sobre gargalo no atendimento hospitalar

Thiago Marques retenção de macas do SAMU no Hospital Regional Tarcísio Maia

PUBLICIDADEspot_img

O vereador Thiago Marques destacou, durante sessão plenária de hoje (30/04), sua satisfação com a descentralização das bases do SAMU em Mossoró. A medida permitirá um atendimento mais ágil em toda a cidade, encurtando o tempo entre o chamado de emergência e o socorro efetivo — o que pode ser determinante entre a vida e a morte.

“Quem já precisou do SAMU sabe que um minuto faz toda diferença. Com mais bases espalhadas pela cidade, o atendimento chega mais rápido, e isso salva vidas. É uma conquista importante para Mossoró”, afirmou o parlamentar.

No entanto, Thiago também fez um alerta sobre um problema grave que ainda compromete a eficiência do sistema: a retenção de macas do SAMU no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Segundo o vereador, mesmo após o socorro inicial, o SAMU muitas vezes não consegue retornar à base com rapidez porque as macas permanecem retidas no hospital por falta de estrutura adequada (incluindo macas) para receber os pacientes.

“Podemos ter um SAMU em cada bairro, mas se ele não conseguir voltar à base por macas retidas em atendimento no hospital, vamos continuar perdendo vidas por falta de organização. Isso é inaceitável”, pontuou.

Thiago ainda destacou a dificuldade enfrentada por pacientes que ficam nas UPAs aguardando transferência para o HRTM, mesmo com a existência de um sistema de regulação entre o município e o hospital regional. Segundo ele, na prática, a regulação muitas vezes não se efetiva, seja pela ausência de justificativas para negativas ou pela expiração dos prazos de resposta.

O vereador também apresentou dados atualizados e alarmantes de hoje, dia 30 de abril: há atualmente 25 pessoas aguardando vaga de UTI no sistema, ou seja, 25 vidas em espera. Além disso, dois leitos do próprio HRTM estão indisponíveis não por falta de equipamento, mas por falta de profissionais para operar esses leitos.

Thiago frisou ainda que não acredita em má vontade “Ninguém seria vil a esse ponto. O hospital existe para cuidar, curar e salvar vidas. O que precisamos é de organização e condições reais para que isso aconteça de forma eficaz”, destacou.

PUBLICIDADEspot_img

Deixe uma resposta

ÚLTIMAS NOTÍCIAS