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sábado, 27 de abril, 2024
Por Vonúvio Praxedes
sábado; 27 abril - 2024

Moro faz do Senado palanque contra política econômica de Guedes e Bolsonaro

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Na primeira visita ao Senado desde que se filiou ao Podemos, o ex-ministro Sergio Moro chamou de “equivocada” a política econômica do governo Jair Bolsonaro, do qual fez parte até abril do ano passado.

Pré-candidato à Presidência da República, Moro afirmou nesta terça-feira (23) ter “compaixão com brasileiros que passam fome” e disse que, se aprovada como está, a PEC dos Precatórios pode gerar desemprego e alta de juros.

O ex-ministro de Bolsonaro também criticou o PT ao dizer que o teto de gastos, aprovado no governo Michel Temer (MDB), gerou baixa nos juros que estavam altos devido à “recessão” causada por gestões petistas.

Ainda no Congresso, o ex-juiz responsável pelos processo da Lava Jato em Curitiba evitou responder a perguntas sobre sua relação com partidos do centrão e se toparia dialogar com políticos investigados pela operação.

A última vez que o ex-magistrado esteve no Senado, segundo assessores, foi durante a tramitação do pacote anticrime, aprovado em dezembro de 2019, quando ele ainda fazia parte do governo.

Moro foi ministro de Bolsonaro até abril deste ano, quando pediu demissão e acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. Depois, o ex-juiz foi julgado parcial pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nos processos da Lava Jato em que condenou o ex-presidente Lula (PT).

Nesta terça, Moro buscou afastar-se da gestão de Bolsonaro. ​”Enquanto eu estava no governo, eu era responsável pelo Ministério da Justiça, nunca fui responsável pela política econômica. O fato é que as promessas da política econômica, de respeito ao teto de gastos, responsabilidade fiscal e crescimento econômico, não foram realizadas”, disse.

“A perspectiva para o próximo ano, infelizmente, é de estagnacão ou recessão, o que gera desemprego, e esse é um produto direto da irresponsabildiade fiscal do governo.”

Leia reportagem completa na Folha de S.Paulo clicando AQUI.

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