A bancada do PROS na Câmara e no Senado se reuniu nessa quarta-feira, 22/01, para discutir os próximos passos para a retomada das sedes do partido e da Fundação Ordem Social. As instalações estão ocupadas desde dia 11 de janeiro pelo grupo do ex-secretário Nacional de Comunicação Marcus Vinicius Chaves de Holanda.
Dos dez deputados federais, seis vieram pessoalmente a Brasília e dois mandaram representantes. Pelo Senado, o ex-presidente Fernando Collor representou a bancada da Casa. Em nota, os parlamentares repudiam a “tentativa de golpe partidário, sem lastro jurídico ou atenção ao estatuto da agremiação”.
Além das duas sedes, Marcus Holanda também trocou as senhas das redes digitais do PROS e se apropriou das páginas do partido. A direção do partido tentar recuperar as senhas das redes com o Facebook e o Instagram.
Disputa interna
O Diretório Nacional do PROS veiculou nota pública para esclarecer que o presidente nacional do Partido é Eurípedes Gomes de Macedo Júnior e que todos os órgãos partidários permanecem inalterados. O colegiado destacou que o Estado Democrático de Direito vigente no país não admite que um partido político com representação no Congresso Nacional seja alvo de um golpe, frustrado e ilegal, como o deflagrado no dia 11 de janeiro contra o PROS Nacional.
“A tentativa natimorta de usurpação do partido não resiste a uma análise jurídica mínima e ocorreu ao arrepio do estatuto partidário, de suas resoluções, da legislação de regência e de princípios básicos da Constituição Federal”, diz a nota.