Depois da publicação da reportagem por este Diário Político intitulada “Vereadores de Caraúbas não aprovam busca por vacina Covid-19 via consócio Nacional”, o vereador caraubense Tanildo Fernandes (PT) entrou em contato conosco com alguns esclarecimentos.
De acordo com o parlamentar, o “consórcio que a prefeitura faz parte já tem as prerrogativas para aqui de insumos e inclusive vacinas. Jamais serei ou seremos contra a aquisição de vacinas. O importante é chega a vacina para a população brasileira e caraubense”.
O vereador Tanildo no encaminhou nota explicativa do Consórcio Público Intermunicipal do Rio Grande do Norte – COPIRN, datada de 10 de março em que o município de Caraúbas já faz parte e que garante a aquisição por vacinas Covid-19 se necessário: “coloca-se como instrumento legal, capaz de ser mobilizado institucionalmente para responder pela realização de processo de compra emergencial de doses de vacinas contra a Covid-19, em benefício dos seus consorciados (municípios e suas populações)”.
Prefeitura de Caraúbas
Em resposta a este Diário Político, sobre não protocolar participação no Consócio Nacional de Prefeitos para aquisição de vacinas Covid-19, a Prefeitura de Caraúbas afirma que seguiu recomendação da Confederação Nacional dos Municípios pela compra dessas vacinas ocorrer por via Governo Federal, “A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca a importância das medidas, que vão ao encontro do que o movimento municipalista vinha defendendo junto ao governo federal para garantir a equidade na vacinação da população. Assim, a CNM reitera o posicionamento de que o processo de imunização deve servir para o fortalecimento de um federalismo cooperativo, em que ao poder federal cabe a aquisição dos imunizantes, aos Estados a distribuição e aos Municípios, com a ampla estrutura de salas de vacinação e profissionais, a aplicação das doses”, detalhes AQUI.
O executivo caraubense afirma que também segue recomendação do Conselho Nacional de Secretarias municipais de saúde: “Reiteramos, portanto, nosso posicionamento, de que a aquisição de vacinas seja feita de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, conforme estabelece o atual regramento. Esse é o momento de nos unirmos para que possamos levar a vacina para a maior quantidade de pessoas possível de forma universal e equânime e é papel do SUS em suas três esferas – federal, estadual e municipal, a execução do Plano Nacional de Imunização, cada um dentro de sua competência, de forma sinérgica.”