Via Blog Saulo Vale
Por 13 votos a 7, a Câmara de Mossoró aprovou o polêmico reajuste de 3,75% para todos os servidores, inclusive o magistério. Houve bate-boca entre oposição e situação. Vaias, protestos, encabeçados pelo sindicato.
A categoria dos professores pede um reajuste de 4,17%, percentual definido pelo Ministério da Educação. O Sindiserpum lembra que o valor proposto pela Prefeitura é menor que o nacional.
A oposição chegou a apresentar destaques aumentando o percentual do reajuste, mas a proposta foi rejeitada no plenário. Unida, votou contrária ao projeto. Afirmou que só votaria favorável se o reajuste fosse o de 4,17%, como reivindicado pelo sindicato.
No dia anterior (11), a bancada governista se reuniu duas vezes: uma com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e outra somente com os vereadores. O objetivo era aparar arestas e garantir à aprovação do projeto. O Palácio da Resistência, sede do governo, garantiu unidade de voto e discurso durante à sessão de hoje.
“A greve dos professores continua”, avisou a presidente do sindicato, Marleide Cunha.
Votaram a favor da proposta da Prefeitura: Alex Moacir (MDB), Aline Couto (sem partido), Ricardo de Dodoca (Pros), Rondinelli Carlos (PMN), Flávio Tácito (PPL), Zé Peixeiro (PTC), Francisco Carlos (PP), Emílio Ferreira (PSD), Maria das Malhas (PSD), Didi de Arnor (PRB), Tony Cabelos (PSD), Sandra Rosado (PSDB) e Manoel Bezerra (PRTB).
Votaram contra: Genilson Alves (PMN), Alex do Frango (PMB), Gilberto Diógenes (PT), Raério Araújo (PRB), Petras Vinícius (DEM), Ozaniel Mesquita (PR) e João Gentil (sem partido).
Em tempo: A presidente Izabel Montenegro (MDB) só votaria em caso de empate.