08 mar 2019

“Judicializar greve dos professores seria insensatez da Prefeita”, alerta sindicalista

Durante primeira mobilização grevista realizada na manhã desta sexta-feira, 8 de março, por professoras e professores municipais, a presidente do SINDISERPUM afirmou que seria uma insensatez da prefeitura pedir a judicialização greve dos professores: “a prefeitura nos empurrou um reajuste que não é o colocado pelo MEC (Ministério da educação) e nossa cobrança vai além do reajuste de 4,17%, passa também pelo respeito ao nosso plano cargos, carreira e investimentos nas estruturas de escolas. Seria uma insensatez tremenda judicializar uma greve totalmente legal”, alertou Marleide Cunha.

A sindicalistas também disse que cada dia não trabalhado dos professores, estes serão repostos respeitando a lei de diretrizes e bases: “os professores estão dispostos a pagar as faltas, completar os 200 dias letivos, mas se a prefeitura descontar dos salários aí eles não tem mais essa obrigação. Por isso judicializar nosso movimento não soluciona essa crise. Queremos apenas o diálogo”, pontuou Marleide.

Com um comando de greve firmado as mobilizações vão acontecer nas escolas a partir da próxima semana.

Entenda a greve

Deflagrada na última semana, a greve dos professores municipais de Mossoró teve nesta sexta-feira (08/03) a sua primeira atividade. Com grande adesão e com mais de cinco mil alunos fora de sala de aula, os professores cobram a abertura de diálogo da Prefeitura para discussão da sua pauta de reivindicações e o reajuste do Piso conforme estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

A pauta com a reivindicação dos professores foi entregue à Prefeitura no dia 17 de dezembro do ano passado. Sem qualquer abertura para negociações, o Executivo está tentando agora, segundo o sindicato, empurrar goela abaixo um reajuste de 3,75%, diferente do que foi definido pelo MEC que seria de 4,17%.

Um Projeto de Lei (nº 138) foi encaminhado à Câmara Municipal para que vote em regime de urgência na próxima sessão plenária, no dia 12 de março. Os professores também foram às ruas contra esta arbitrariedade da gestão Rosalba Ciarlini.

O Comando de Greve se reunirá na próxima segunda-feira pela manhã no Sindiserpum para traçar as novas estratégias a serem adotadas.

Via SINDISERPUM e Diário Político

Foto: Caio C. Muniz

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