As movimentações nos bastidores da política no RN estão aos poucos avançando e o que for decidido por aqui pode fazer parte da campanha eleitoral ou mesmo de um futuro mandato de Lula, claro, se este for eleito novamente Presidente da República em 2022.
Oficialmente, por enquanto, a Governadora Fátima Bezerra (PT) diz que só vai falar sobre política eleitoral próximo ano, mas agora vem a tona alguns acertos que foram debatidos na visita de Lula aqui ao estado entre os dias 23 e 25 de agosto.
Vice: Antenor Roberto (PCdoB) continua vice-Governador mantendo a chapa vitoriosa em 2018 para reeleição em 2022. A medida tem a ver com as relações de Antenor com a esquerda mais insatisfeita com a Governadora Fátima, mas sobretudo pela boa relação que ele possui com servidores como os Procuradores do RN, já que é servidor de carreira. Sua atuação é reconhecida também na área da segurança, visto que está na Comissão Especial de Elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social.
MDB: O partido fará parte do projeto para reeleição de Fátima, mas não indicando um vice-Governador como está sendo ventilado e sim um candidato ao Senado Federal. O nome mais provável é o de Garibaldi Alves Filho (MDB), porém existe uma dificuldade do presidente da sigla Walter Alves reeleger-se em 2022 o que enfraqueceria a legenda em nível nacional, por isso, pode haver uma troca. Walter Alves ao Senado apoiado por Fátima e Garibaldi à Câmara Federal pelo fato de ser mais popular entre os emedebistas do RN.
Senado: Com o apoio de Fátima a algum nome do MDB para disputar a única vaga ao Senado em 2022, Jean-Paul Prates (PT) seria remanejado para ser o coordenador da campanha de reeleição da Governadora Fátima ou colaborar com a construção do plano de Governo e consequentemente da campanha de Lula à Presidência no Nordeste. Contando com a vitória de Lula, a serventia de Jean seria recompensada com um ministério no Governo Lula a partir de 2023 que poderia ser de Minas e Energia, pela expertise de Prates na área ou outro Ministério de igual relevância.
Em entrevistas JP-P afirma que vai disponibilizar ao PT seu nome à candidatura ao Senado e caso se confirme a articulação citada acima deverá ser repensada.