22 set 2021

Produção de ovos de galinha bate o recorde; abate bovino tem queda, diz IBGE

O IBGE divulgou destaques dos resultados das Pesquisas Trimestrais de Abate, Leite e Ovos, com dados para o 2º trimestre de 2021.

A produção de ovos de galinha alcançou a marca de 985,70 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021, aumento de 0,9% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2020 e de 0,5% em relação à produção do trimestre imediatamente anterior. O resultado representa a maior produção já registrada em um 2º trimestre e a quarta maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. O mês de maior produção do trimestre foi maio (332,97 milhões de dúzias), enquanto junho foi o período de menor produção (321,79 milhões).

Em nível nacional, foi uma produção 8,41 milhões de dúzias de ovos a mais, quando se comparam os 2ºs trimestres de 2021 e 2020, resultante de aumentos em 14 das 26 UFs do universo da pesquisa. Quantitativamente, os maiores acréscimos ocorreram em Minas Gerais (+5,22 milhões), Ceará (+4,72 milhões), Mato Grosso do Sul (+4,24 milhões) e Bahia (+4,14 milhões). A maior queda entre 2ºs trimestres dos dois anos foi observada em São Paulo (-10,90 milhões), entretanto, se comparados ao trimestre imediatamente anterior, a sua produção, na realidade, se manteve estável.

Responsável por 27,5% da produção nacional no segundo trimestre de 2021, o Estado de São Paulo continua como maior produtor de ovos, seguido pelo Espírito Santo, com 9,1% da produção nacional, que na publicação anterior figurava como 3º maior produtor, Paraná (9,0%) e Minas Gerais (8,9%).

Abate bovino 

No 2º trimestre de 2021, foram abatidos 7,08 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa queda de 4,4% ante o 2° trimestre de 2020, porém uma alta de 7,4% frente ao trimestre imediatamente anterior. Foi o resultado mais baixo para um segundo trimestre desde 2011. O mês de menor atividade no trimestre foi abril, (2,24 milhões de cabeças) enquanto junho apresentou o melhor desempenho (2,44 milhões).

Abate suíno

No 2º trimestre de 2021, foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021. No índice mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de abril, maio e junho, propiciando um recorde de abate de suínos na série histórica, iniciada em 1997. O resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico em junho, ajudou nesse cenário.

O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por altas em 18 das 25 Unidades da Federação. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+273,47 mil), Santa Catarina (+222,13 mil), Paraná (+156,58 mil), Mato Grosso do Sul (+86,97 mil), Goiás (+73,00 mil), Minas Gerais (+69,47 mil), São Paulo (+19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil).

No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%).

Foto: Pixabay

 

 

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