09 set 2021

Setembro Dourado chama a atenção para o câncer infantojuvenil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente surjam cerca de 403 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes, e que a cada três minutos uma criança morre vitimada pela doença. Dados assim motivam campanhas de alerta e de prevenção no mundo todo, e no Brasil não é diferente. Liderado pela Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), o Setembro Dourado tem como finalidade informar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença por meio da percepção dos principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. O tema da campanha deste ano é Quem Ama está Sempre Atento.

A ação nacional busca usar todos os meios possíveis de comunicação social para sua divulgação. Um dos objetivos é, a exemplo dos países de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alcançar 85% de chances de sobrevida para crianças e adolescentes com câncer – atualmente, esse índice no Brasil é de 60%. Ao longo deste mês de setembro, dezenas de ações serão realizadas pela CONIACC para destacar a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil e disseminar informações ao público em geral e aos agentes de saúde de todos os municípios brasileiros.

“Não é justo que uma criança ou adolescente tenha menor chance de cura por falta de informação e atendimento rápido em local especializado”, explica Ana Clebea Nogueira, presidente da Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região.

A importância do diagnóstico precoce

Crianças com câncer em países de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) podem ter até 85% de chances de sobrevida. Em países de baixo IDH, as chances caem para 20%. Isso demonstra que o investimento na saúde da população afeta diretamente as chances de sobreviver ao câncer, e que campanhas como o Setembro Dourado têm importância fundamental.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que 12.500 novos casos por ano surgiram no país (biênio 2018-2019). De acordo com as estimativas, anualmente cerca de 3.800 crianças não conseguem sequer chegar ao tratamento.

imagem: cedida

 

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