A greve dos servidores da saúde do RN começou na segunda-feira, dia 13 de novembro. Os trabalhadores cobram o pagamento dos salários em dia e a construção de um calendário para garantir esses pagamentos mensalmente sem atrasos. Uma estratégia do comando de greve do sindsaúde foi de fazer uma regulação dos pacientes na porta do hospital e apenas casos de urgência e emergência são encaminhados para dentro do hospital seguindo a finalidade da unidade. Esses casos que não se encaixam para o HRTM são direcionados para UBSs e UPAs.
Aproveitando da “calmaria” nos corredores o Governo do Estado astuto, e rápido nas redes sociais soltou uma nota afirmando que essas “melhorias” no hospital são frutos dos esforços da administração estadual. A nota diz:
“Corredores vazios, três vagas de UTI disponíveis e inexistência de pacientes em filas para ocupar leitos. Essas são algumas das muitas melhorias que o Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTM) já apresenta, após os benefícios trazidos pela assinatura do Termo de Cooperação Técnica e Financeira entre Entes Públicos (TCEP) firmado entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró (SMS) no início de novembro.”
A regulação das UTIs de fato é um grande avanço, mas é inegável que a situação lá no Tarcísio Maia é unicamente por causa desse termo de cooperação. A greve na saúde existe e tem dado, ao lado dos professores da UERN também em greve uma certa preocupação e revolta do Governador.