O Hospital Maria Alice Fernandes, referência em pediatria na rede estadual de saúde, implantou 7 leitos de UTI e 3 de semi-UTI, para tratamento de Covid-19. De acordo com a diretora da unidade hospitalar, Suyame Ricarte. Na tarde desta segunda-feira (11/05), uma criança de 2 meses que deu entrada no último sábado (9/005), às 22h30 no Pronto-Socorro do hospital, e que estava entubada, foi encaminhada para a UTI.
Os leitos estão sendo utilizados no tratamento da Covid-19 para bebês a partir de 29 dias a crianças de até 14 anos. Para o funcionamento da UTI pediátrica Covid-19, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde Publica (Sesap), com intermediação do Ministério Público Estadual (MPE),contratou a Coopmed/RN, que está disponibilizando 1 médico diarista diurno, 1 médico plantonista, 1 enfermeiro diarista (diurno), 1 enfermeiro plantonista, 1 fisioterapeuta plantonista, 5 técnicos em enfermagem e 1 higienista.
De acordo ainda com a diretora do Hospital Maria Alice Fernandes, os demais profissionais foram lotados no hospital procedentes do concurso e processo seletivo. São 30 técnicos em enfermagem, 8 enfermeiros e 8 fisioterapeutas, além de 20 médicos da Coopmed.
Atualmente, a estrutura da unidade é formada por duas salas cirúrgicas, 36 leitos de clínica médica, 14 de clínica cirúrgica, cinco de recuperação cirúrgica, pronto socorro, seis leitos de Unidade de Dependentes de Ventilação Mecânica (UDVM).
Com obras avançadas, o Maria Alice Fernandes também ganhará nos próximos meses mais 30 leitos de UTI, 20 Neo e 10 pediátricos para atender à população potiguar.
Suyame explicou que a UTI pediátrica foi reaberta após três anos fechada em decorrência de aposentadorias, redução de carga horária e pedidos de exoneração de médicos intensivistas pediátricos.
Nota do Diário Político
Esperamos que a administração Estadual não esqueça de leitos pediátricos no interior do RN para tratamento da COVID-19. Atualmente qualquer criança que possa se infectar e necessite de uma UTI precisa se descolar para a capital. Esta é a realidade. Sabemos quanto é difícil este tipo de articulação, mas a necessidade exige da saúde Estadual mais e mais esforço.
