Os últimos indicadores de avaliação do ensino superior, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mostraram que, mesmo num cenário difícil, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) conseguiu melhorar o desempenho de seus cursos de graduação. Com média de 2,89 e nota 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), a universidade manteve-se na faixa das instituições bem avaliadas e se aproximou da lista de universidades consideradas ótimas, com média de 2,95 e nota 4. Apenas 0,06 de distância.
Entre 2014 e 2018 – num dos períodos mais complicados para a instituição – a UERN saiu de 2,54 (2014) para 2,89 (2018) em seu IGC. Dos 18 cursos acompanhados na última avaliação do INEP, 17 melhoraram seus desempenhos, garantindo notas 3, 4 e 5 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). O curso de jornalismo da universidade teve o maior CPC contínuo (4,08) entre todos os cursos avaliados no Rio Grande do Norte e garantiu nota máxima (5).
Para o reitor Pedro Fernandes, à frente da UERN desde 2013, o resultado é motivo de comemoração. “É um resultado muito importante, levando em consideração o salto que demos nos últimos anos, mesmo em meio a tantas dificuldades. Apresenta também o compromisso desta instituição com a qualidade do ensino na nossa universidade. Nosso trabalho mantém este foco, independente do que aconteça”, comemora o reitor.
Nota do Diário Político
Se compararmos os orçamentos de Ufersa, UFRN e UERN, esse resultado é bem ousado, veja:
UFRN: R$ 1.8 bilhão de orçamento para 45 mil estudantes.
Ufersa: R$ 290 milhões para 11 mil estudantes.
UERN: R$ 200 milhões de orçamento para 12 mil estudantes.