Fulano de tal é candidato a Deputado pelo partido X. Ele não tem como bancar sua campanha apenas com financiamento público de campanha. Tem chance de ter um bom resultado nas urnas por ser conhecido e ter serviços prestados. Essa história a gente vê com nomes e siglas reais a todo tempo, mas a partir desta eleição de 2018 uma pessoa que queira ajuda de seu eleitorado vai poder pedir dinheiro, assim como pede voto.
O novo código eleitoral permitiu que a captação de recursos via plataforma de financiamento coletivo para pré-campanhas iniciasse no dia 15 de maio e o TSE trabalhou intensamente para regulamentar esse processo inovador. No entanto, o próprio tribunal definiu que cada eleitor pode doar no máximo R$ 1.064,10 por dia por meio destas plataformas.
Leia mais AQUI.
A estratégia de quem vai pedir esse tipo de ajuda deve ser focada e os gastos precisam conter com o máximo de transparência. Uns vão utilizar esses recursos para combustível das viagens pelo interior, outros com publicidade e materiais gráficos, mas só poderão gastar os valores com a confirmação da candidatura, caso contrário cada centavo será devolvido ao doador.
A educação do brasileiro poderá não transformar essa ferramenta em algo útil aos políticos de bem, já que os mal intencionados utilizarão esse método de arrecadação para burlar a legislação eleitoral é por isso a necessidade de ficar atento a quem pede e como ele informa que vá gastar.