Via Abdias Duque/ II URSAP
O secretário adjunto da Saúde Pública no Rio Grande Norte, Petrônio Spinelli, disse que o perfil da saúde no Brasil mudou e que a principal mudança foi o processo de financiamento.
Spinelli fez essa declaração numa reunião com secretários municipais de saúde da segunda e oitava região, ocorrida na Unidade Regional de Saúde, em Mossoró, nesta quinta-feira (26/09), para debater cirurgias eletivas e regulação.
De acordo com Petrônio Spinelli, a transformação da saúde tanto ocorreu no aspecto quantitativo quanto qualitativo. “O congelamento da tabela SUS fez com que se criasse uma situação de extrema dificuldade. As responsabilidades aumentaram e com isso enfrentamos um quadro extremamente dificil.”
Para Petrônio Spinelli, o estado definhou na sua capacidade de financiamento no sistema de saúde. “Nós chegamos na Secretaria Estadual de Saúde num momento extremamente ruim e precisamos costurar alternativas coletivas e Interfederativos. As regiões precisam dar contrapartidas com respostas mais complexas”.
No entendimento do secretário adjunto da Saúde estadual, a discussão mais importante é identificar onde é o nó crítico. “As redes precisam ter segurança, transparência e, sobretudo, sustentabilidade”, colocando que a regionalização e os consórcios Interfederativos de Saúde estão na pauta das discussões.
Participaram da reunião, além de Petrônio Spinelli, a diretora da II Usarp, Emiliana Cavalcanti, o deputado Bernardo, secretários (as) municipais de Saúde, coordenadora de Recurso Humanos da Sesap, Elenimar Costa Bezerra e a subcoordenadora de unidades de referência da Cohur, Micaela Vladivia.