19 set 2019

Governo do RN desmente boatos que surgiram durante incêndio em Patu

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil Estadual, além de voluntários, conseguiu controlar parcialmente o incêndio florestal que atinge uma área de densa vegetação na Serra do Lima, no município de Patu, Oeste potiguar. Já são mais de 60 horas de combate ao fogo que teve início na segunda-feira (16/09).

“Visualmente, o incêndio está controlado desde ontem à noite. Porém, o incêndio florestal é o pior tipo de incêndio a se combater. Ele acontece em três formas: o de copa, que se dá em cima das árvores, o de superfície e o subterrâneo, que acontece sob a terra, a partir do material orgânico que recebeu muita temperatura e fica queimando embaixo. Então, podemos resolver todos os sinais de fumaça e o incêndio brotar em outro local, o que o torna mais difícil de combater. Então, mesmo cessados os focos do incêndio, ficaremos no local por alguns dias para acompanhar e monitorar, assim evitaremos que caso o fogo volte, poderemos combate-lo e evitar que ele se alastre rápido e fique da forma que estava”, explicou comandante Monteiro Júnior, do Corpo de Bombeiros do RN. Ainda de acordo com o comandante, após o fim da operação, é que terá início o trabalho da perícia para tentar identificar a causa do incêndio.

BOATOS

Desde a segunda-feira (16/09), quando o fogo começou na Serra do Lima, em Patu, áudios, fotos e vídeos de ocorrências em outras cidades e em dias diferentes estão sendo compartilhados em redes sociais alarmando e amedrontando a população. Até a manhã desta quinta-feira (19/09), o Governo reitera que não houve registros de nenhuma vítima e animal silvestre morto na área. Também não houve nenhuma edificação atingida.

Todas as informações estão sendo apuradas, acompanhadas e checadas pelo posto de comando montado no Santuário do Lima pelo Corpo de Bombeiros Militar. O Governo do Estado pede para que a população potiguar evite compartilhar informações não oficiais e sem checagem dos fatos.

Foto: Gilson de Sousa

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