12 set 2019

E agora Prefeito, vai encarar 2020?

Por Francileno Góis*

Existem coisas que vêm naturalmente como consequência lógica de um trabalho. Todos estão acompanhando boquiabertos a campanha de um Flamengo no Brasileiro que é fruto de trabalho de planejamento e austeridade para se chegar ao nível de hoje com contratações de renome e um técnico organizado. O resultado lógico é que o Flamengo é franco favorito nos dois campeonatos que está disputando.

Em política, não é só a paixão que parece com futebol. Tem mais coisas. O atual chefe do poder executivo de Caraúbas/RN Juninho Alves (PSD), foi por anos cogitado como candidato natural a prefeito. Muita gente apontava seu nome, mas ele soube “segurar a onda” e aguardar o momento certo. Planejou-se.

Anos depois, chegou à Prefeitura Municipal liderando a campanha durante todo o período eleitoral e segue fazendo o mesmo com a aprovação do governo.
Também pudera. O Bandeira mais novo saneou algumas contas, renogociou outras, fez uma auditoria interna e trouxe o Município, que perdia recursos a cada ano, de volta para a adimplência. Atualmente Caraúbas está dia com todos os órgãos Federais.

Com um Município assim, preparado, Juninho partiu para Brasília e tem trazido pavimentação, insumos para saúde, verba para construção de postos, reforma de outros tantos, renovou quase que inteiramente a frota municipal entre outras coisas. Tudo isso com salários do funcionalismo em dias, coisa rara na atual situação de crise.

Deu ares novos a cidade com mutirão de limpeza periódico, iluminação de Led, jardinagem em algumas ruas e até câmeras de vigilância. O pórtico que antes ameaçava desabar virou ponto turístico e duas avenidas estão se no mesmo caminho, a Benjamin Constant e a Jório Fernandes. O abatedouro que fazia quem o visse se converter a vegetariano, foi reformado e conta até com veterinária fiscalizando o abate.

Soube fazer parcerias com o Estado, o que garantiu adutoras na zona rural, um colégio modelo em um assentamento e a instalação de um GTO que reduziu a criminalidade em 80%. O hospital que seria fechado continua funcionando. Antes sem médicos, hoje chega a ter cinco em alguns dias. Mais especialidades, mais exames e mais carros para transportar pacientes.

O Prefeito Juninho vem de uma história de dificuldades para estudar junto com seus irmãos. Chegando ao poder executivo caraubense, buscou minimizar isso nas escolas com material e fardamento gratuito, merenda escolar e transporte de qualidade. Investiu no esporte também e os resultados inéditos chegam, ao ponto de termos um aluno representando a cidade em nível nacional em Santa Catarina.

Juninho soube até mesmo escolher seu Vice-Prefeito. Paulo Brasil (DEM), que acumula a secretaria de Assistência Social, tem perfil proativo e cheio de ideias. Ao lado de Juninho, lidera a realização da segunda maior feira agropecuária do RN, a Expoeste. Além de ter criado a Caravana Social com mais de 2 mil atendimentos a cada mês rodando todo o município.

Não há espaço para tantas coisas realizadas. Cabe-nos agora a mesma dedução lógica: o prefeito Juninho se gabarita para um 2020 como favorito? Certamente. Na verdade, ele já entra para o panteão dos maiores prefeitos de Caraúbas, onde já estão Jonas Gurgel, Guido Gurgel, Zimar Fernandes e seu próprio irmão Eugênio Alves. Aliás, Eugênio já se confirmou com a ideia de ouvir direto que Juninho lhe ultrapassou com a gestão. “A ideia é sempre melhor. O de hoje tem que ser melhor do que o de ontem e ele é muito dedicado a essa prefeitura”, confessa Eugênio, o Bandeira mais velho nas rodas de conversa sobre política. O povo diz amém.

Nas sondagens feitas, a aprovação do governo sempre ultrapassa os 80%. Falando de político com mandato nos dias atuais, isso é uma recorde e significa que até adversários admitem a boa gestão de Juninho.

Que ele não perca o tino e continue na direção certa, pois quem ganha é Caraúbas. Seguir a lógica correta é fazer com que ele continue nos trilhos, pois essa é uma gestão de ajustes e a vez de deslanchar ainda vai chegar. O povo parece que manda o recado pedindo “bis”. E agora prefeito? Seguiremos avançando?

*Francileno Góis é radialista e repórter

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