Estamos num período de definições políticas tendo em vista as eleições do próximo dia dois de outubro. Todo dia surge um novo candidato, aliança ou filiação. O que tenho observado é a completa ausência da população/eleitores em praticamente todas estas escolhas. Pelo que dizem, essas definições são baseadas em pesquisas. Para a classe política é a participação indireta dos que irão exercer o poder de voto.
Será mesmo que uma agenda num escritório chique da capital ou em condomínios pomposos tem a ver mesmo com o povão ou mero interesse próprio? Quando os líderes são perguntados a resposta base é “ninguém é candidato sozinho, é preciso ouvir a população”, mas quais são as nossas necessidades?
Recente pesquisa do DataSenado mostra que 62% dos entrevistados têm hoje vergonha do Brasil. Entre os jovens com até 29 anos, esse percentual sobe para 70%.
O levantamento revela que 58% dos entrevistados não lembra em quem votou para o Senado nas últimas eleições e 84% afirmam não seguir parlamentares nas redes sociais. Simplesmente votamos como se enfiassem “nossa” escolha goela abaixo para um dos cargos políticos mais importantes do País.
Ainda de acordo com a pesquisa DataSenado, o combate à corrupção será prioridade na hora de escolher o senador este ano. Isso é o que afirmam 38% dos entrevistados. Em segundo lugar está a capacidade de cuidar bem do Estado, atributo defendido como prioridade por 29% dos brasileiros entrevistados.
Teremos mais um pleito neste ano e a população precisa não apenas votar, mas ser ativa nas cobranças antes, durante e depois dos candidatos serem eleitos.
Isso eles não querem combinar com o povo.
Veja pesquisa DataSenado na íntegra:
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Aqui no RN já vivenciamos alguns “acordões” serem derrotados. O voto é secreto!